Gilcimar da Silva, de 43 anos, mais conhecido por “Cascão, Castor ou Tiririca” era um dos criminosos mais procurados do Estado de Minas Gerais e do Brasil, ele foi preso em São Paulo quando ao ser abordado pela Polícia tentou usar uma identidade falsa.
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Depois de ter seu nome divulgado em uma recente lista de procurados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) como um dos foragidos mais perigosos. Suas condenações ultrapassam mais de 73 anos, o mesmo tinha pelo menos 31 mandados de prisão em aberto em seu desfavor.
O Grupo de Capturas da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Governador Valadares em operação conjunta com a Polícia Federal de Ipatinga conseguiu localizar e prender o foragido como um dos mais procurados do Brasil.
Tiririca é condenado por diversos crimes, sendo homicídio, porte de arma de fogo de uso restrito, roubo com emprego de arma de fogo, restrição de liberdade das vítimas em assaltos a bancos, associação criminosa armada e tráfico de drogas. Ele também é conhecido por ter liderado dezenas de assaltos a agências bancárias em todo o Brasil, tornando-se um dos bandidos perigosos e mais procurados do país.
O capturado foi alvo de investigações de vários departamentos especializados de diferentes forças policiais e por ter protagonizado três fugas de penitenciárias, inclusive sendo resgatado de uma escolta policial por um grupo armado. A última fuga ocorreu em dezembro de 2018, no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, devido ao envolvimento dele com uma “associação criminosa conhecida nacionalmente”.
Em outra fuga, o homem alegou que tinha parentes no Piauí e solicitou transferência para cumprimento de pena naquele Estado. Durante o trajeto, ele foi libertado por policiais mediante suborno, embora a alegação tenha sido de resgate por criminosos.
Durante uma das prisões de Tiririca, em um condomínio de luxo, a polícia apreendeu três fuzis M-16, uma escopeta, dinheiro e cinco celulares. Também foi confirmado que ele utilizava, pelo menos, duas identidades falsas, vivendo normalmente sob uma delas com um CPF criado para tal fim.
“A prisão dele representa uma importante vitória no combate ao crime organizado no Brasil. As autoridades estão trabalhando para garantir que ele seja levado à Justiça para responder por seus crimes e enfrentar as penas correspondentes”, disse à PF em nota.