Sabemos que o sangue fala muito forte dentro de nós. Ninguém gosta de ouvir falar mal de seus pais e dos seus irmãos. Isso vale também, e muito, para o casal. Isso gera muitas discórdias e desentendimentos no casamento. Jamais o marido deve falar mal dos sogros, cunhados para a esposa, e vice e versa. Não ofenda os parentes dele porque você está ofendendo a ele, indiretamente. Quando você faz isso, o coloca entre a cruz e a espada; entre o amor a você e o amor de seus parentes.
De jeito nenhum critique os familiares dele ou dela. Se você tem algo a resolver com o seu cunhado, vá até ele e resolva o problema sem colocar sua esposa ou esposo no meio. Se você precisa colocar a sogra no devido lugar, não permita que ela se intrometa no seu casamento, então vá até ela e converse com ela, mas sem ficar criticando-a para o seu cônjuge.
Evite a briga com os parentes sempre; faça o possível para que isso não aconteça, porque senão haverá sofrimento para o casal e para a família. Precisamos entender que a paz não tem preço; tudo deve ser feito para mantê-la, ainda que seja preciso aceitar certas ofensas, e contrariedades, mal entendidos e outras consequências.
Isso não é ser fraco, mas inteligência. Nas bem-aventuranças Jesus disse que são felizes os que promovem a paz porque são chamados filhos de Deus. É preciso saber preservar a família do outro. Cuidado com a força do sangue!
Os familiares fazem parte de nossas vidas, mas é preciso também ter independência deles. O casal não deve morar na mesma casa de um dos pais.
“Quem casa quer ter casa” diz o adágio popular. Devem construir e constituir suas vidas por si mesmos; isso não quer dizer que não devam contar com a ajuda e a boa experiência dos pais. A sabedoria deles pode ajudar muito um casal jovem, especialmente nos momentos de crise. Mas o casal deve evitar com firmeza a intromissão indevida e descabida dos pais e parentes na vida deles. Só entre marido e mulher devem ser resolvidos os problemas, por si mesmo os problemas.
Cada cônjuge deve resolver os problemas do casal com a sua família de sangue, e não envolver o outro. Cada um conhece seus pais e parentes e sabe lidar com eles.
Uma das razões que esfriam um relacionamento é a maneira desleixada de alguns em não cuidar da própria aparência. Nenhum marido gosta de chegar em casa e encontrar a esposa mal vestida, despenteada, mal cheirosa. Nenhuma mulher gosta de ver seu marido sem fazer a barba, cabelos sujos, roupa suja, desleixado...
A má aparência dificulta o relacionamento. Há mulheres que cuidam muito bem da casa, dos filhos, mas esquecem de si mesmas; vivem desarrumadas. Existem esposos que também não se esforçam para agradar a mulher através do cuidado com sua própria aparência. Isso é uma realidade, não é mesmo?
Infelizmente, muitas vezes nós nos arrumamos bem para estar com outras pessoas, e somos relaxados quando estamos com a esposa ou com o marido. Isso é tão importante quanto cuidar da casa, das roupas ou do carro. Já escrevemos neste espaço semanal, sobre o perigo da displicência com o outro; por isso estamos repetindo. É imprescindível que ambos – marido e mulher e vice versa saiba, apresentar-se e contemplar um ao outro ao longo de toda vida, como faziam em seus melhores momentos de namoro. Isso evita que o amor esfrie, e impede que um deles procure fora do lar o carinho e as atenções que todo ser humano precisa receber. Na hora de dormir o casal não pode ser desleixado com seu corpo e roupa.
Como um casal pode ter, por exemplo, um bom relacionamento sexual se não cuidam da higiene dos seus corpos? Como poderão se relacionar bem se não usam roupas limpas e bem arrumadas, especialmente para os momentos de intimidade.
Não se pode, por exemplo, ir para a cama com o outro com uma roupa adequada.
Cuide-se bem de seu casamento. Ele é uma dádiva de Deus que lhe permite achegar-se a Ele – dia e noite – de sua vida conjugal. Pense nisso!