AS Notícias Online
HOME ESPORTE GERAL POLÍCIA POLÍTICA EMPREGOS MULHERES AGENDA COLUNISTAS VÍDEOS
Boa noite - Itabira, domingo, 21 de dezembro de 2025 Hora: 18:12

COLUNISTAS
Marcos Gabiroba e a crônica da semana "Brigas entre casais não resolvidas"
11/07/2023

Na vida conjugal é normal que o casal tenha algum desentendimento; afinal são diferentes e muitos comportamentos, palavras e decisões de um podem irritar o outro. No entanto, a briga não deve permanecer sem solução. É grande o prejuízo para o casal para a família se o casal ficar brigado vários dias. É como uma espada no coração de cada um. Jamais houve uma guerra boa ou uma paz ruim. Por isso, é preciso coragem de conversar; e quem tem mais amor deve começar a conversa; deve chamar o outro para isso. Jamais um casal pode ir dormir sem ter chegado a um acordo. Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema será bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução.

Se você usar uma leiteira para ferver o leite, e no dia seguinte usá-la novamente sem ates lavá-la o leite novo vai azedar. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. O dia seguinte já vai começar amargo; o belo presente que Deus nos dá a cada manhã começa azedo. É certamente um tormento passar um dia todo com o coração amargurado. Com certeza! Então, é melhor, se for necessário, é o casal passar a noite inteira conversando, chorando e “lavando a roupa suja” no silêncio do quarto, do que ir dormir brigados. Normalmente, quando o casal tem coragem e a boa vontade de conversar nessas horas de crise, chega-se a uma solução ainda que não seja a ideal. Mais do que nunca ambos precisam se desarmar, deixar o outro falar, entender bem o que ele tem a dizer, saber pedir perdão e perdoar, a fim de que se possa recomeçar a caminhada em paz. A atitude da avestruz, da fuga, é o pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução. Os casais muitas vezes se desentendem porque não combinam certas coisas com clareza e objetividade. Alguém já disse que “o que é combinado não se discute, nem sai caro”. Muitas discussões surgem porque as coisas não são bem definidas. Não é mesmo? Sobre cada decisão a ser tomada pelo casal, é preciso que haja acordo mútuo e compromisso de cumprir o estabelecido. Por exemplo, às vezes, o casal briga porque o marido quer sair, passear, ir a festas, e a esposa não gosta ou não quer ir ao evento. Ou então, a esposa quer almoçar fora e o marido não quer ir para gastar. E assim por diante... Como resolver esses problemas frequentes? Primeiro, é preciso resolver ou decidir caso a caso. Nem tudo ao mar e nem tudo a terra. Nem apenas satisfazer a vontade de um, nem apenas a vontade do outro. Nos casos corriqueiros, por exemplo, o casal poderia estipular quantas vezes por mês, ou por ano ir jantar fora ou passear, e deixar tudo bem combinado para nos tempos ser cumprido por ambos. O improviso e as indefinições é que geram brigas. Em minha vida profissional, como advogado conheci muitos casais que combinava tudo; tinham combinado até a “hora de brigar” Só discutiam no quarto, na hora de dormir. Acontece que, na maioria das vezes, quando chegava a “hora da briga”, o sangue já tinha esfriado e a briga não acontecia; por fim, acabavam se entendendo. Acontecem muitas brigas porque um cônjuge é cínico com o outro, e responde alguma pergunta do outro com zombaria. Isso gente, não pode acontecer.

Jamais. Uma pessoa de meu convívio disse certa vez ao esposo: “Não concordei, nem concordo com a morte de Bin Laden do jeito como aconteceu”, lembram-se dele? E o marido respondeu: “E o que é que você entende de política?” E a briga começou. Outro caso, a esposa perguntou ao marido o que ele estava vendo na televisão; ele respondeu: “poeira”. É claro que novamente a briga teve reinício.

Outro casal brigou porque a esposa estava dando uma dica para o marido dar-lhe o presente de seu aniversário; então lhe pediu algo que fosse de 0 a 100 em três segundos (um carro); ele trouxe para ela uma balança. Briga na certa! Um casal se desentendeu porque a mulher pediu ao marido para que a levasse em algum lugar, ele a levou a uma banca de revista para comprar um jornal. Já pensou no que isso deu? Outra briga feia aconteceu quando a mulher estava se olhando no espelho e se achando meio feia, gorda e horrível, e pediu ao marido um elogio que aliviasse a tristeza. Ele, simplesmente lhe disse: “Sua visão é ótima”. Não é possível! Gente, nem sempre é fácil entender o outro, mas é preciso tomar muito cuidado para não feri-la em nenhum momento, seja oportuno ou inoportuno. Pensem nisso. Ah! As mulheres sempre, sempre no palco da vida, não é mesmo?

Em muitos casos ou momentos, a experiência tem mostrado que amar é sofrer.

Tenho encontrado homens e mulheres, principalmente mulheres que carregam a cruz de um casamento malsucedido, pela vida afora. Muitas vezes é aquele marido que é infiel e possui oura mulher; outras vezes é o próprio gênio e temperamento do esposo que sufoca a esposa ou vice-versa. Nesses casos limites, amar significa sofrer. Mas ainda assim, é preciso dizer, se ele for assumido por amor ao outro e à família, é um ato heroico que não ficará sem frutos. Lamentavelmente temos visto, cada vez mais, o triste espetáculo de muitos homens – parece ser menos o caso das mulheres – que trocam a esposa, antiga e fiel, por uma mulher mais nova, depois de muitos anos de casados. É um fato muito triste. Não se pode trocar o amor antigo por uma aventura nova. É uma traição inqualificável.

Se a mulher foi abandonada, permaneça fiel no seu posto. Sinta a consolação de cumprir a vontade de Deus em sua vida, até o fim. Assim sendo, você estará em paz com a sua consciência e preparada para prestar contas de tudo diante de Deus, um dia. Apesar de tudo, você pode ser mais feliz do que ele. Nesses tempos modernos temos visto separações acontecerem com casais novos; a esposa é abandonada pelo marido porque surgiu outra na vida dele e lhe virou a cabeça. O que fazer? Lutar com todas as forças humanas e divinas para reconquistar o que é seu. Antes de tudo reze muito, jejue e dê esmolas nesta intenção; e ofereça a Deus a sua dor, para que ele volte, isto é, se ele fizer por merecer essa volta e permaneça no seu lugar com toda dignidade.

Na vida de um casal quando tudo balança é preciso ter um ponto de apoio para se sustentar, principalmente, quando o marido que abandona sua legítima por causa de outra, é alguém que está balançando. A consciência lhe pesa, e como pesa.

Então, é preciso que na fé a mulher abandonada permaneça firme para que ele possa encontrar em você, quem sabe, o ponto de sustentação e, se possível, uma reconciliação. Quantas e quantas mulheres vivem esse drama! Desde recém-casada até aquelas que já passaram dos trinta anos de união matrimonial. Claro, lógico e evidente que existem muitas causas de uma separação, amigável ou litigiosa, mas sempre estive convicto de que a falta de uma vida ou frequência religiosa profunda por parte da maioria dos homens é o cerne, ou o câncer (peguei pesado) dessas dissoluções. Infelizmente, para muitos, a vida consiste em trabalhar, trabalhar e nas horas de descanso se divertir, beber com amigos e desfrutar de outros prazeres.

Quantos e quantos maridos já voltaram para o seu lar depois de uma aventura, tal e qual à do “filho pródigo”? Às vezes é preciso esperar anos para que ele volte; assim como o filho pródigo pode ser que ele comece a pensar a voltar quando a saudade do verdadeiro lar começa pesar, ou quando uma doença fizer o mundo dos encantos desabar diante dele, ou a ruína financeira o atingir, não sei, mas sei que Deus é o maior especialista em tirar o bem do mal. Por isso, você mulher abandonada não pode tirar os joelhos do chão. “Orar sem cessar sem jamais deixar de fazê-lo conforme nos ensina Lc 18,1, foi e é a ordem de Jesus: “Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á”, Lc 11, 9. Foi agindo dessa forma que Santa Mônica, depois de vinte anos conseguiu a conversão de seu filho Santo Agostinho. Mas se o seu marido ou filho não voltar? Enquanto ele não volta viva a sua vida intensamente para Deus e para os outros”. ”Só o egoísta desperdiça a vida”. Viva para o bem de seus filhos, de sua família e de todos que precisarem de você. Não coloque toda felicidade sobre um homem de carne e osso. Deus é mais importante. Enfim, mulher, houve outa mulher, que desde o nascimento do seu filho, experimentou as dores do mundo até a consumação do seu Amado. Une-se a ela, derrame suas lágrimas e junte-se a ela, segure-a em suas mãos santas. Ela te sustentará para sempre. Pensem nisso!








INFORMAÇÃO COM RESPONSABILIDADE! Whatsapp: (31) 9 8863-6430
E-mail: contato@asnoticiasonline.com.br
AS Notícias Online 2025. Todos os Direitos Reservados.
Desenvolvedor: (31) 98883-9232
CONTATO
É proibida a reprodução desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.