Comecei o dia de hoje pensando: são 365 dias no ano, exceto, o ano bixesto que contém 366 dias e incontáveis pessoas no mundo (falam os escribas e aqueles que conhecem o mundo melhor do que eu), que o ano bixesto é um ano de azar. Pura bobagem. Só sei que existe uma infinidade de oportunidades para conhecer um amigo verdadeiro em potencial, contanto que você esteja procurando por ele.

Quem sabe, neste exato momento, seu futuro amigo, ou amiga, possa estar sentado bem à sua frente? Você nunca saberá, a não ser que se abra para esse encontro.

Sendo assim, levante a cabeça. Diga olá. Lembre-se de que algumas das melhores amizades nascem de circunstâncias pouco comuns ou em situações curiosas.

Assim, baixe a guarda e erga as antenas da amizade – nunca se sabe onde um amigo em potencial pode estar! Não é mesmo?

Para assim soi acontecer, aproxime-se de alguém que você ainda não conhece. A descoberta é um momento muito emocionante numa amizade. É aquela pequena lâmpada que se acende quando você aprende algo novo sobre uma pessoa: um aspecto comum que cria um elo instantâneo. Pode ser tão sutil quanto um senso de humor parecido ou tão sólido quanto uma opinião compartilhada. Vôlei, futebol na areia, seriados na TV, que hoje em dia não existe mais, piadas, receitas, compras!

Descobrir nessas informações exige algum trabalho de base. A descoberta requer ser ativo na busca de novos amigos.

Então, onde você consegue achar esses indivíduos que pensam como você? Uma pergunta melhor seria: onde é que você não consegue? O segredo está em se abrir, de verdade, para estabelecer o contato. SE você, caro ouvinte, tiver disposição para puxar conversa, poderá conhecer alguém na fila do correio, no balcão de um café ou até mesmo olhando uma vitrine na rua. Quase todos os lugares oferecem oportunidades de se fazer um amigo. Já pensou nisso? O primeiro passo é simplesmente colocar-se no meio de gente desconhecida ou que, pelo menos, você ainda não o conheça bem (algo que a maioria de nós faz todos os dias sem mesmo perceber) e, a seguir começar a falar. Boas intenções e esforços apenas mornos não estabelecem contatos; só um comprometimento autêntico em tratar cada situação como uma oportunidade de conhecer alguém novo. Fale com alguém que você, caro ouvinte, ainda não conhece. Estender amizades é alcançar novos amigos.

Pesem nisso!

Olhe nos olhos de seu amigo. Se os olhos forem de sinceridade, você tem um amigo. Você caro ouvinte já conversou com alguém que se recusa a olhá-lo nos olhos? O olhar se desloca ansiosamente pelo aposento, deixando você com a desagradável sensação de que seu interlocutor preferiria estar outro lugar ou conversando com outra pessoa. Esta é uma situação igualmente desconfortável e estranha, não é mesmo? Principalmente quando se dá conta de que você conversa com alguém que fita qualquer outra parte do seu corpo – ombros, cabelos ou decote – apenas para evitar seus olhos.

É claro que todos nós sabemos que uma boa conversa envolve muito mais do que simplesmente falar, não é mesmo? A linguagem corporal é um componente necessário de qualquer diálogo. A clareza de nossa fisionomia e a qualidade de nosso olhar – calmo ou intenso, concentrado ou distraído – diz muito sobre quem somos, mesmo sem qualquer comunicação verbal.

Assim, com tudo isso em mente, quando você for apresentado a alguém, não tenha medo de olhar diretamente para a pessoa e sorrir com os olhos. A sua atitude aberta e a disposição em fazer novos amigos ficarão evidentes. Já pensou nisso? Tenha uma conversa com algum amigo íntimo e peça a ele que não olhe para você enquanto falar. Repita a conversa, mas desta vez peça-lhe que não olhe para seus olhos e ouça-o antes de falar qualquer palavra.

Uma boa conversa não pode ser unilateral. Quando você estiver conversando com um amigo ou amigo em potencial, dê-se o trabalho de escutar primeiro e, só depois preocupe-se em se fazer ouvir. A sua generosidade será retribuída. Pense nisso.

O alicerce de uma amizade significativa – baseada no respeito e no carinho mútuos – começa a ser erguido no momento em que se conhece alguém. Nessa ocasião, você é apresentado não apenas às palavras dessa pessoa, mas também a várias outras informações: ao seu tom de voz, à sua linguagem corporal, a coloquialismos e idiossincrasias. A forma que você tem de absorver e reagir a essa riqueza de informações pode ser decisiva para o seu novo relacionamento. Se alguém sentir que você não está fazendo o menor esforço para escutar ou que não está realmente interessado no que está sendo dito, essa pessoa provavelmente vai parar de falar com você. Mas se você se der o trabalho de escutar e de compreender, vai gerar mais conversa, além de uma verdadeira conexão. Então, meu amigo escute! Saber escutar o outro é sinônimo de boa educação.

Na sua próxima conversa, preste atenção a qualquer tendência, da sua parte, de deixar a mente vagar enquanto a outra pessoa estiver falando e concentre-se a sua atenção nas palavras. O silêncio é ouro; a palavras é prata. A fofoca e a intriga são venenos mortais. Pensem nisso!