ITABIRA(MG)- Até que ponto o ser humano pode deixar de reconhecer o trabalho dos coletores e garis de nossa cidade, fingir que eles não existem ignorar sua participação efetiva para o bem comum de cada um de nós, na manhã desta segunda-feira, 11 de outubro de 2021, enquanto tomava um café em uma padaria da Rua João Camilo de Oliveira Torres me senti constrangido em presenciar a humilhação vivida pelo ex-vereador José Luiz Ferreira dos Santos, o “Batatinha”, pude perceber que ele mesmo com tanta chuva realizava suas tarefas com a maior humildade e não precisava passar pelo que passou.

O coletor Batatinha hoje trabalhador da Itaurb foi à padaria pediu um saco de lixo a uma das funcionárias do local, que o atendeu então o mesmo foi até o outro lado da Rua e juntou todo àquele inservível que estava amontoado debaixo de chuva, após recolher ele novamente retornou com o lixo para um ponto em que os coletores que estavam no caminhão pudesse fazer todo recolhimento. Neste momento, um funcionário da portaria de um condomínio residencial, gritou com o Batatinha de forma mal educada o reprimindo por ter juntado o lixo recolhido ao material colocado de frente para o portão de saída do local.

Ao ver aquela situação fui até o cidadão e o questionei do porquê tratar o coletor daquela maneira, não fui bem recebido por ele que me responder estar naquele local fazendo aquilo porque recebeu ordens para tal. Novamente insisti em saber quem teria dado aquela ordem, mas o mesmo não me falou.

Às vezes precisamos nos colocar no lugar dos outros para ver que neste mundo não somos nada, que o porteiro reveja seus conceitos, pois humilhar ou descriminar um pai de família em seu exercício de trabalho pode gerar danos à pessoa que praticou o ato.

Em conversa com o Batatinha o mesmo nos relatou que esta é a segunda vez que o mesmo funcionário age daquela maneira da primeira foi um companheiro de trabalho dele que sofreu a mesma humilhação. Perguntado por mim qual seria a providência que ele iria tomar me disse que a providência é divina e que ele o perdoava por tanta ignorância.

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