A primeira reunião ordinária do ano na Câmara Municipal de João Monlevade no final da tarde de quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017, contou com a participação do Capitão Marcos Vinícius do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) que usou a tribuna para falar dos benefícios que a corporação pode trazer com sua instalação no município.

Segundo os parlamentares, houve rumores na cidade por parte de alguns comerciantes que a vinda do Corpo de Bombeiros poderia acarretar em taxas de valores elevados. Durante a apresentação do capitão, vários representantes dos comércios e das grandes empresas estiveram presentes na câmara.
Para o vereador Belmar Diniz (PT) a vinda do Corpo de Bombeiros para João Monlevade é uma necessidade urgente e uma questão que o gestor tem que dar prioridade. “Já teve várias ocorrências na cidade em que houve a necessidade da vinda do Corpo de Bombeiros de Itabira para João Monlevade, é um trajeto aparentemente curto, mas perigoso, que requer tempo e se os bombeiros já estivessem na cidade os danos poderiam ser amenizados e não de grandes proporções”, disse Belmar Diniz que afirmou o seu total apoio a instituição. “A questão de resistência, as pessoas tem que pensar um pouco mais que o ganho na segurança que será proporcionado por esses profissionais é muito mais e a vida é prioridade”, concluiu o parlamentar.

O Capitão Marcos Vinícius afirmou que a intenção da corporação é instalar um pelotão na cidade que poderá contar com 30 bombeiros que terão disponíveis cinco viaturas, podendo ser de Auto-Salvamento para resgate em altura, de Auto-Bomba usado em combate a incêndio e Unidade de Resgate para atendimento de diversos tipos de ocorrências desde casos clínicos até acidentes com traumas.
Segundo o oficial, tendo os militares na cidade, em caso de urgência na qual a vítima necessita o transporte até alguma unidade de saúde especializada em Belo Horizonte, os bombeiros terão mais facilidade em acionar o uma aeronave da própria corporação para que esse transporte seja feito de forma mais rápido.

O bombeiro ainda ressaltou que os custos para o município será o mínimo, que a prefeitura faria apenas a reforma do local e arcará com a água, luz, internet e materiais de escritório, que o estado vai ficar com o bruto que são as viaturas, as manutenções dos veículos e o pagamento do salário dos militares.
Para os empresários que estiveram presentes na reunião, a vinda do Corpo de Bombeiros para João Monlevade vai trazer uma maior sensação de segurança e a taxa será apenas um valor simbólico em vista do retorno que a cidade terá com os serviços prestados pelos militares.
Fonte Atila Lemos