SERVIDORES PÚBLICOS PEDEM INTERVENÇÃO DA JUSTIÇA EM ASSEMBLÉIA NO SINTSEPMI
Após muita confusão e tumulto até a Polícia Militar foi chamada, na assembleia que inicialmente foi convocada pela Presidente Priscila Miranda Xavier Costa do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (SINTSEPMI) no início da noite desta quinta-feira, 29 de dezembro de 2016, em meio à confusão e polícia.

A Priscila Miranda saiu do auditório abandonando os servidores que participavam da assembleia, minutos antes ocorreu o tumulto e empurra-empurra.
Segundo os servidores por volta das 18h30 a presidente declarou aberta a assembleia e passou a palavra para o advogado que levou ao conhecimento dos participantes que a última assembleia realizada sem a presença da diretoria havia sido suspensa devido ao número insuficiente de filiados e que tal ato suspenderia por um ano os benefícios fornecidos pelo sindicato aos participantes da assembleia naquela ocasião.
Os servidores indignados com a atual diretoria pedem que a justiça interfira no caso e determine uma nova eleição de imediato, para que haja democracia de escolha, em vista que a diretoria publicou um edital neste ano e não deu sua devida publicidade como determina o estatuto do sindicato, o que acabou tendo apenas uma chapa registrada que é encabeçada pelo vice-diretor da atual administração.

Um dos servidores denunciou em assembleia que o sindicato está sucateado e devendo fornecedores de materiais odontológicos, afirmou também que todos os funcionários do sindicato foram colocados de aviso prévio, pois não havia dinheiro nem para o pagamento da segunda parcela do 13º salário que foi pago depois do dia 20 de dezembro, prazo que é estipulado pelo Ministério do Trabalho, os filiados que tinham consultas marcadas tiveram seus horários cancelados, assim seguiu os dizeres durante o bate boca na assembleia.
Durante a assembleia houve muita discussão e a presidente resolveu sair do auditório e abandonar os servidores, que por sua vez permaneceram no auditório e seguiram com a assembleia, sendo registrada até uma ata e também folha de presença por todos que ali estavam.
Em seguida até a Polícia Militar foi chamada para o registro de uma ocorrência e fortalecer a ata que fizeram no final da reunião. A advogada de uma das partes alegou que todo documento será encaminhado para a justiça.
Fonte: Thales Benicio