ITABIRA(MG)- Se caso a população deparar com animais peçonhentos em seu quintal ou casa, não tente capturar, chame a Policia de Meio Ambiente pelo numero 190 ou Corpo de Bombeiros Florestal de Itabira, alerta o comandante Lucas Paiva. O período de seca chegada do verão e grande o número de aparecimento deste tipo de animais em locais quentes e também frios.

Faça como o morador da antiga Serraria de madeiras da Floresta Rio Doce, na localidade do Corta Madeira, na região da Lagoa do Pontal, Marcio Moresch que na tarde desta terça-feira, 27 de dezembro de 2016, por volta de 15h30min acionou o Corpo de Bombeiros Florestal para fazer a captura de uma cobra cascavel que estava dentro de um cômodo usado por ele para armazenar rações e ferramentas.

De acordo com o morador que reside no local a cerca de 15 anos, há aproximadamente uma semana essa cobra foi vista por ele entrando no local, que o mesmo poderia até ter matado à como muitos fazem, mas ele pensou bem e teve consciência ambiental, que o animal tem o direito de viver em um lugar seguro de seu habitat natural.

Por isso acionou os Bombeiros Florestais para fazer a captura dessa cobra, que no momento estava enrolada no chão, possivelmente tentando alimentar se de ratos e camundongos que habitam o local.

O Comandante Lucas Paiva disse que é muito comum nesta época, cobras, lagartos e outros repteis deixarem seu habitat a procura de comida, em alguns casos eles fogem do calor e se abrigam em locais abandonados ou em locais frescos onde possam encontrar alimentos.

Usando de equipamentos apropriados para fazer capturas, os Bombeiros fizeram a captura do animal que media aproximadamente 1,60 m, com 11 gomos no chocalho, muitos acreditam que cada gomo representa um ano de existência da cobra, segundo o Comandante Lucas Paiva essa é uma das maiores cascavéis capturados por eles na região de Itabira, desde que o Bombeiro Florestal se instalou no município.  

O animal foi solto pelos Bombeiros na área de preservação ambiental Patrimônio Natural da Mata São Jose, próximo da localidade Rural do Borrachudo, onde o animal vai poder sobreviver naturalmente.

SILVIO ANDRADE