Em protesto para denunciar os estragos causados pela ruptura da barragem de Fundão, manifestantes saíram de Linhares, no Espírito Santo, rumo a Mariana, em Minas.

Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) iniciaram nesta segunda-feira (31) em Regência, distrito de Linhares, no Espírito Santo, uma marcha para denunciar os estragos causados pela lama de rejeitos da mineradora Samarco.
O protesto, batizado de “Um ano de lama e luta”, conta com cerca de 300 pessoas que seguirão, em sete ônibus, até Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central de Minas, local onde o maior desastre socioambiental da história do Brasil teve início no dia 5 de novembro de 2015 com a ruptura da barragem de Fundão. A tragédia deixou 19 mortos e 256 feridos.
“Nós temos atingidos de vários locais do país que vieram para Regência iniciar essa marcha e protestar contra a impunidade em relação aos responsáveis por essa catástrofe. Até hoje pouco foi feito para se recuperar os estragos causados pela lama. Já somos 300 e esse número só vai aumentar durante o caminho”, evidenciou Eloá Magalhães, de 21 anos, militante do MAB.
A expectativa do grupo é a de chegar em Mariana na noite desta quarta-feira (2). Durante o percurso, eles farão duas paradas: em Governador Valadares e Ipatinga. No primeiro local, haverá uma audiência com integrantes do grupo indígena krenak, que vivem em pequenas reservas próximas ao município de Resplendor, no Vale do Rio Doce. Antes da lama de rejeitos devastar o rio, eles o utilizavam para pesca, rituais, festas e extraíam ervas às margens para produzir remédios. Na segunda parada, estudantes secundaristas ipatinguenses embarcarão nos ônibus para acompanhar a marcha.
“Vamos pegar mais gente nesses pontos. A ideia é fazer um grande ato quando chegarmos em Mariana”, destacou Eloá.
Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) iniciaram nesta segunda-feira (31) em Regência, distrito de Linhares, no Espírito Santo, uma marcha para denunciar os estragos causados pela lama de rejeitos da mineradora Samarco.
O protesto, batizado de “Um ano de lama e luta”, conta com cerca de 300 pessoas que seguirão, em sete ônibus, até Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central de Minas, local onde o maior desastre socioambiental da história do Brasil teve início no dia 5 de novembro de 2015 com a ruptura da barragem de Fundão. A tragédia deixou 19 mortos e 256 feridos.
“Nós temos atingidos de vários locais do país que vieram para Regência iniciar essa marcha e protestar contra a impunidade em relação aos responsáveis por essa catástrofe. Até hoje pouco foi feito para se recuperar os estragos causados pela lama. Já somos 300 e esse número só vai aumentar durante o caminho”, evidenciou Eloá Magalhães, de 21 anos, militante do MAB.
A expectativa do grupo é a de chegar em Mariana na noite desta quarta-feira (2). Durante o percurso, eles farão duas paradas: em Governador Valadares e Ipatinga. No primeiro local, haverá uma audiência com integrantes do grupo indígena krenak, que vivem em pequenas reservas próximas ao município de Resplendor, no Vale do Rio Doce. Antes da lama de rejeitos devastar o rio, eles o utilizavam para pesca, rituais, festas e extraíam ervas às margens para produzir remédios. Na segunda parada, estudantes secundaristas ipatinguenses embarcarão nos ônibus para acompanhar a marcha.
“Vamos pegar mais gente nesses pontos. A ideia é fazer um grande ato quando chegarmos em Mariana”, destacou Eloá.
OTempo / AILTON DO VALE