IPATINGA (MG)- A unidade tem capacidade para cerca de 150 presos, mas se encontrava com uma superlotação com três vezes mais. A morte de um segundo preso não foi confirmada.
Pelo menos 450 dos 549 presos que estavam na masmorra do Ceresp devem ser transferidos da unidade prisional nos próximos dias. A unidade tem capacidade para cerca de 150 presos. Com o fim da rebelião, iniciada na madrugada desta segunda-feira, alguns detentos já começaram a ser transferidos à tarde em vários veículos de transporte de presos que chegaram de Belo Horizonte. Outros foram levados por camburões do sistema prisional.


A interdição das masmorras, segundo informações de agentes penitenciários, ainda não foi confirmada pela Secretaria de Estado de Defesa Social, tornou-se inevitável uma vez que grande parte do presídio foi destruída durante a rebelião. O motim foi provocado pela superlotação e pelas péssimas condições do presídio. No local devem permanecer apenas as mulheres presas na ala feminina, que estão em melhores condições.


A Secretaria de Estado de Defesa Social ainda não confirmou a quantidade de presos a ser transferida, nem para onde serão levados.
O detento do Ceresp Eduardo Henrique de Souza, de 24 anos, foi à vítima fatal da rebelião. As autoridades policiais ainda não divulgaram o número de feridos no confronto. A Polícia Militar montou barreira ao longo da estrada que leva ao Ceresp o que está dificultando o acesso a mais informações sobre a situação no local.
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